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RAÇAS PRIMITIVAS

OS EXILADOS DA CAPELA

Autor: EDGARD ARMOND

I - A CONSTELAÇÃO DO COCHEIRO

“Nos mapas zodiacais, que os astrônomos terrestres compulsam em seus estudos, observa-se, desenhada, uma grande estrela na Constelação do Cocheiro que recebeu, na Terra, o nome de Cabra ou Capela”.
“Magnífico Sol entre os astros que nos são mais vizinhos, ela, na sua trajetória pelo Infinito, faz-se acompanhar, igualmente, da sua família de mundos, cantando as glórias divinas do Ilimitado." (A Caminho da Luz, Emmanuel, cap. III)
A Constelação do Cocheiro é formada por um grupo de estrelas de várias grandezas, entre as quais se inclui a Capela, de primeira grandeza, que, por isso mesmo, é a alfa da constelação.
Capela é uma estrela inúmeras vezes maior que o nosso Sol e, se este fosse colocado em seu lugar, mal seria percebido por nós, à vista desarmada.
Dista da Terra cerca de 45 anos-luz, distância esta que, em quilômetros, se
representa pelo número de 4.257 seguido de 11 zeros.

II - AS REVELAÇÕES ESPÍRITAS

Assim, sabemos agora que esta humanidade atual foi constituída, em seus
primórdios, por duas categorias de homens, a saber: uma retardada, que veio evoluindo lentamente, através das formas rudimentares da vida terrena, pela seleção natural das espécies, ascendendo trabalhosamente da Inconsciência para o Instinto e deste para a Razão; homens, vamos dizer autóctones, componentes das raças primitivas das quais os "primatas" foram o tipo anterior mais bem definido; e outra categoria, composta de seres mais evoluídos e dominantes, que constituíram as levas exiladas da Capela (2), o belo orbe da constelação do Cocheiro a que já nos referimos, além dos inumeráveis sistemas planetários que formam a portentosa, inconcebível e infinita criação universal.

Mestres, condutores, líderes, que então se tornaram das tribos humanas primitivas, foram eles, os Exilados, que definiram os novos rumos que a civilização tomou, conquanto sem completo êxito.

Há, também, notícias de que, em outras épocas, desceram à Terra instrutores
vindos de Vênus.

III - OS TRÊS CICLOS
1º Ciclo:
Começa no ponto em que os Prepostos do Cristo, já havendo determinado os tipos dos seres dos três reinos inferiores e terminado as experimentações fundamentais para a criação do até hoje misterioso tipo de transição entre os reinos animal e humano,



O ciclo prossegue com a evolução, no astral do planeta, dos espíritos que formaram a Primeira Raça-Mãe; depois com a encarnação dos homens primitivos na Segunda Raça- Mãe, suas sucessivas gerações e selecionamentos periódicos para aperfeiçoamentos etnográficos: na terceira e na quarta, com a migração de espíritos vindos da Capela; corrupção moral subseqüente e expurgo da Terra com os cataclismos que a tradição espiritual registra.

2º Ciclo:
Inicia-se com as massas sobreviventes desses cataclismos; atravessa toda a fase consumida com a formação de novas e mais adiantadas sociedades humanas e termina com a vinda do Messias Redentor.

3º Ciclo:
Começa no Gólgota, com o último ato do sacrifício do Divino Mestre, e vem até
nossos dias, devendo encerrar-se com o advento do Terceiro Milênio, em pleno Aquário, quando a humanidade sofrerá novo expurgo-que é o predito por Jesus, nos seus ensinamentos, anunciado desde antes pelos profetas hebreus, simbolizado por João, no Apocalipse, e confirmado pelos emissários da Terceira Revelação - época em que se iniciará, na Terra, um período de vida moral mais perfeito, para tornar realidade os ensinamentos contidos nos evangelhos cristãos.

IV - NO TEMPO DOS PRIMEIROS HOMENS


Nesses primórdios da evolução humana, e no ápice do reino animal, estavam os símios, muito parecidos com os homens, porém, ainda animais, sem aquilo que, justamente, distingue o homem do animal, a saber: a inteligência.

Segundo a ciência oficial, quando o clima da Terra se amenizou, em princípios do Mioceno (uma das quatro grandes divisões da Era Terciária, isto é, o período geológico que antecedeu o atual) e os antigos bosques tropicais começaram a ceder lugar aos prados verdes, os antigos seres vivos que moravam nas árvores foram descendo para o chão, e aqueles que aprenderam a caminhar erguidos formaram a estirpe da qual descende o homem atual.

O homem, para atingir o complexo de suas perfeições biológicas na Terra, teve o concurso de Espíritos exilados de um mundo melhor para o orbe terráqueo, Espíritos esses que se convencionou chamar de componentes da raça adâmica, que foram em tempos remotíssimos desterrados para as sombras e para as regiões selvagens da Terra, porquanto a evolução espiritual do mundo em que viviam não mais a tolerava, em virtude de suas reincidências no mal.

Os animais são os irmãos inferiores dos homens. Eles também, como nós, vêm de longe, através de lutas incessantes e redentoras e são, como nós, candidatos a uma posição brilhante na espiritualidade.





Assim, pois, quando essa operação transformadora se consumou fora da Terra, no astral planetário ou em algum mundo vizinho, estava “ipso facto” criada a raça humana, com todas as suas características e atributos iniciais, a Primeira Raça-Mãe, que a tradição espiritual oriental definiu da seguinte maneira: "espíritos ainda inconscientes, habitando corpos fluídicos, pouco consistentes".

V - AS ENCARNAÇÕES NA SEGUNDA RAÇA

Os homens dessa Segunda Raça em quase nada se distinguiam dos seus
antecessores símios; eram grotescos, animalizados, inteiramente peludos, enormes cabeças pendentes para a frente, braços longos que quase tocavam os joelhos; ferozes, de andar trôpego e vacilante e em cujo olhar, inexpressivo e esquivo, predominavam a desconfiança e o medo.

Em resumo, eis a evolução do tipo humano:
- Símios ou primatas;
-Tipo evoluído de primata – Proconsul - 25 milhões de anos.
- Homo Erectus - Pitecantropus e Sinantropus - 500 mil anos.
- Homo Sapiens - Solo, Rodésia, Florisbad, Neanderthal - 150 mil anos.
- Homo Sapiens sapiens - Wescombe, Kangera, Fontechevade, Cro-Magnon e
Chancelade -35 mil anos.
* Nos anos 90, exames de DNA provaram que o Neanderthal é uma ramificação separada
da espécie humana, embora seja evidentemente uma evolução dos símios primitivos.

Se a ciência, até hoje, não descobriu esses tipos intermediários é porque eles
realmente não existiram na Terra: foram plasmados em outros planos de vida, onde os Prepostos do Senhor realizaram a sublime operação de acrescentar ao tipo animal mais perfeito e evoluído de sua classe os atributos humanos que, por si sós - conquanto aparente e inicialmente invisíveis - dariam ao animal condições de vida enormemente diferentes e possibilidades evolutivas impossíveis de existirem no reino animal, cujos tipos se restringem e se limitam em si mesmos.

VI - A TERCEIRA RAÇA-MÃE

Era da Pedra Lascada- homens de porte agigantado, cabeça mais bem conformada e mais ereta, braços mais curtos e pernas mais longas, que caminhavam com mais aprumo e segurança, em cujos olhos se vislumbravam mais acentuados lampejos de entendimento. Nasceram principalmente na Lemúria e na Ásia e suas características etnográficas, mormente no que respeita à cor da pele, cabelos e feições do rosto, variavam muito, segundo a alimentação, os costumes, e o ambiente físico das regiões em que habitavam.




Todavia, formavam já sociedades mais estáveis e numerosas, do ponto de vista tribal, sobre as quais dominavam, sob o caráter de chefes ou patriarcas, aqueles que fisicamente houvessem conseguido vencer todas as resistências e afastar toda a concorrência.

VII - COMO ERA, ENTÃO, O MUNDO


Além destes cinco continentes, a tradição consigna a existência do chamado
"Primeiro Continente", Terra Sagrada, "Terra dos Deuses": que "era o berço do primeiro Adão, a habitação do último mortal divino, escolhido como uma sede para a humanidade, devendo presidir à semente da futura humanidade".
Como se vê, trata-se da própria Capela que, após a descida dos Exilados, passou a ser considerada como uma região ligada à Terra, um prolongamento desta por ser a própria pátria, o paraíso momentaneamente perdido e para aonde deveriam voltar ao fim de seu exílio.

Esses continentes a que nos referimos eram então habitados pelos homens da
Terceira Raça, que assim se distribuíam:
- Na Lemúria - os Rutas, homens de pele escura.
- Na Ásia - os Mongóis, de pele amarelada.
- Na Atlântida - os Atlantes, de pele avermelhada, (os primitivos), que serviram de semente à Quarta Raça.

VIII - A SENTENÇA DIVINA

Ia em meio o ciclo evolutivo da Terceira Raça (7), cujo núcleo mais importante e numeroso se situava na Lemúria, quando, nas esferas espirituais, foi considerada a situação da Terra e resolvida a imigração para ela de populações de outros orbes mais adiantados, para que o homem planetário pudesse receber um poderoso estímulo e uma ajuda direta na sua árdua luta pela conquista da própria espiritualidade.

Permuta de populações entre orbes afins de um mesmo sistema sideral, e mesmo de sistemas diferentes, ocorre periodicamente, sucedendo sempre a expurgos de caráter seletivo, como também é fenômeno que se enquadra nas leis gerais da justiça e da sabedoria divinas, porque vem permitir reajustamentos oportunos, retomadas de equilíbrio, harmonia e continuidade de avanços evolutivos para as comunidades de espíritos habitantes dos diferentes mundos.

Aqueles seres desolados e aflitos, que deixavam atrás de si todo um mundo de
afetos, não obstante os seus corações empedernidos na prática do mal, seriam degredados na face obscura do planeta terrestre; andariam desprezados na noite dos milênios da saudade e da amargura, reencarnar-se-iam no seio das raças ignorantes e primitivas, a lembrarem o paraíso perdido nos firmamentos distantes. Por muitos séculos não veriam a suave luz da Capela, mas trabalhariam na Terra acariciados por Jesus e confortados na sua imensa misericórdia."



IX - AS ENCARNAÇÕES PUNITIVAS

No meio dos homens antigos da Terra descubro homens novos, meninos, mulheres e varões robustos; donde vieram esses homens que nasceram antes da fecundidade da Terra?

A descida dessa raça maior causou, como era natural, no que respeita à vida de seus habitantes primitivos, sensível modificação no ambiente terrestre que, ainda mal refeito das convulsões telúricas que assinalaram os primeiros tempos de sua formação geológica, continuava, entretanto, sujeito a profundas alterações e flutuações de ordem geral.

Logo, após, os primeiros contatos que se deram com os seres primitivos e,
reencarnados os capelinos nos tipos selecionados já referidos, verificou-se de pronto tamanha dessemelhança e contraste, material e intelectual, entre essas duas espécies de homens, que sentiram aqueles imediatamente a evidente e assombrosa superioridade dos ádvenas, que passaram logo a ser considerados super-homens, semideuses, Filhos de Deus, como diz a GÊNESE mosaica, e, como é natural, a dominar e dirigir os terrícolas.

X - TRADIÇÕES ESPIRITUAIS DA DESCIDA

"Houve anjos, chamados Veladores, que se deixaram cair do céu para amar as
Filhas da Terra."

"E quando os anjos -os Filhos do Céu - as viram, por elas se apaixonaram e
disseram entre si: vamos escolher esposas da raça dos homens e procriemos filhos."

Desses consórcios nasceram gigantes que oprimiram os homens.
Eis os nomes dos chefes desses anjos que desceram: Samyaza, que era o primeiro de todos, Urakbarameel, Azibeel, Tamiel, Ramuel, Danel, Amarazac, Azkeel, Saraknial, Azael, Armers, Batraal, Aname, Zaveleel, Samsaveel, Ertrael, Turel, Jomiael e Arasial.

Amarazac ensinou todos os segredos dos encantamentos, Batraal foi o mestre dos que observam os astros, Azkeel revelou os signos e Azael revelou os movimentos da Lua."

Este livro de Henoch, anterior aos de Moisés é também muito citado pelos exegetas da antigüidade e pelo apóstolo Judas Tadeu em sua epístola, vers.1, e dá, pois, testemunho deste acontecimento. Henoch, no velho hebraico, significa iniciado.

"Os Jubileus", outro livro muito antigo dos hebreus, acrescenta que os "Veladores" vieram à Terra para ensinar aos homens a vida perfeita, mas acabaram seduzidos pelas mulheres encarnadas.


a criação do primeiro homem, sua queda e ulterior expulsão do paraíso do Éden; esse mesmo empolgante sucesso histórico, Emmanuel agora nos relata, quatro milênios após, de forma objetiva e quase minudente, conquanto cingindo-se unicamente ao aspecto espiritual do problema.

A corrente caínica - mais numerosa - foi a que primeiro se encarnou, como já
vimos, entre os povos da Terceira Raça; que mais depressa e mais facilmente afinizou-se com os Filhos da Terra - os habitantes primitivos - vindo a formar sem contestação a massa predominante dos habitantes do planeta, naquela época, e cujo caráter, dominador e violento, predomina até nossos dias, em muitos povos.

É fácil de ver que se Caim e Abel realmente tivessem existido como filhos
primeiros do primeiro casal humano, não teria Caim encontrado mulher para com ela se casar, porque a Terra seria, então, desabitada. É, pois, evidente que os capelinos, ao chegar, já encontraram o mundo habitado por outros homens.

E quanto aos exilados da corrente abélica, diz a Gênese na força do seu símbolo - que eles foram suprimidos logo no princípio - o que deixa entender que sua permanência na Terra foi curta.

Os deuses, semideuses e heróis dessa época, que realizaram grandes feitos e em seguida desapareceram, permanecendo unicamente como uma lenda mitológica, quem são eles senão os próprios capelinos das primeiras encarnações que, como já vimos, em relação aos homens primitivos, rústicos e animalizados, podiam ser realmente considerados seres sobrenaturais?

Os heróis antigos, que se tornavam imortais e semideuses, não eram sempre filhos de deuses mitológicos e de mulheres encarnadas? Pois esses deuses são os capelinos que se ligaram às mulheres da Terra.

XI – A GÊNESE MOSAICA

Para muitos historiadores e exegetas, Moisés não escreveu pessoalmente estes cinco livros, mas somente o primeiro; seus ensinamentos, segundo dizem, foram deturpados e acomodados pelo sacerdócio hebreu, segundo suas conveniências de dominação religiosa, exatamente como aconteceu e ainda acontece com os ensinamentos de Jesus.

XII - SETH - O CAPELINO

Do ponto de vista propriamente histórico ou cronológico, a descida dos exilados é representada na Gênese pelo nascimento de Seth – o terceiro filho - que Adão, como diz o texto: "gerou à sua semelhança, conforme sua imagem".





Isso quer dizer que a geração de Seth é a de espíritos não já habitantes da Terra – os das raças primitivas, bárbaros, selvagens, ignorantes, virgens ainda de sentimentos e conhecimentos religiosos - mas outros, diferentes, mais evoluídos, que já conheciam seus deveres espirituais suas ligações com o céu; espíritos já conscientes de sua filiação divina, que já sabiam estabelecer comunhão espiritual com o Senhor.

XIII - DA DESCIDA À CORRUPÇÃO

- "E aconteceu que, como os homens começaram a se multiplicar sobre a face da Terra e lhes nasceram filhas; viram os Filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram." Isto quer dizer que os degredados - aqui mencionados como Filhos de Deus - encarnando no seio de habitantes selvagens do planeta, não levaram em conta as melhores possibilidades que possuíam, como conhecedores de uma vida mais perfeita e, ao desposarem as mulheres primitivas, adotaram seus costumes desregrados e deixaram-se dominar pelos impulsos inferiores que lhes eram naturais.

Já vimos que a encarnação dos capelinos se deu, em sua primeira fase e mais
profundamente entre os Rutas, habitantes da Lemúria e demais regiões do Oriente, povos estes que apresentavam elevada estatura, cor escura, porte simiesco e mentalidade rudimentar.

Assim, pois, a experiência punitiva dos capelinos, do ponto de vista moral,
malograra, porque eles, ao invés de sanear o ambiente planetário elevando-o a níveis mais altos, de acordo com o maior entendimento espiritual que possuíam, ao contrário concorreram para generalizar as paixões inferiores, saturando o mundo de maldade e com a agravante de arrastarem na corrupção os infelizes habitantes primitivos, ingênuos e ignorantes, cuja tutela e aperfeiçoamento lhes coubera como tarefa redentora.

XV - NA ATLÂNTIDA, A QUARTA RAÇA

"Os atlantes primitivos da Quarta Raça-Mãe, que vieram em seguida, eram homens de elevada estatura, com a testa muito recuada; tinham cabelo solto e negro, de secção redonda, e nisto diferiam dos homens que vieram mais tarde, que possuíam secção ovalada; suas orelhas eram situadas bem mais para trás e para cima, no crânio”. A cabeça do perispírito ainda estava um tanto para fora, em relação ao corpo físico, o que indicava que ainda não havia integração perfeita; na raiz do nariz havia um "ponto" que no homem atual corresponde à origem do corpo etéreo (não confundir com a glândula hipófise), que se situa muito mais para dentro da cabeça, na sela turca. Esse "Ponto" dos atlantes, separado como nos animais, nos homens atuais coincide no etéreo e no denso, perfeitamente integrados no conjunto psico-físico e essa separação dava aos atlantes uma capacidade singular de penetração nos mundos etéreos, e permitiu que desenvolvessem amplos poderes psíquicos que, por fim, degeneraram e levaram à destruição do continente.



Os atlantes eram homens fortes, alentados, de pele vermelha-escura ou amarela, imberbes, dinâmicos, altivos, e excessivamente orgulhosos.

Segundo consta de algumas revelações mediúnicas, ali encarnou duas vezes, sob os nomes de Anfion e de Antúlio, o Cristo planetário, como já o tinha feito, anteriormente, na Lemúria, sob os nomes de Numú e Juno, e como o faria, mais tarde na Índia, como Krisna e Budha e na Palestina como Jesus.

Os arquivos da história humana não oferecem aos investigadores dos nossos dias documentação esclarecedora e positiva desse acontecimento, como, aliás, também sucede e ainda mais acentuadamente, em relação à Lemúria; por isso é que esses fatos, tão importantes e interessantes para o conhecimento da vida planetária, estão capitulados no setor das lendas.

Os índios peles-vermelhas do Dakota, nos Estados Unidos, guardam uma lenda, segundo a qual seus antepassados habitavam uma ilha no Oriente, formando uma só nação e dali vieram, por mar, para a América

Enfim, há inúmeras outras referências entre as tribos da América sobre esse país, AZTLAN, e todas concordes em situá-lo no oceano, a leste, lugar justamente onde se localizava a Atlântida.

Os homens do Cro-Magnon eram do tipo atlante, muito diferentes de todos os
demais, e só existiram na Europa ocidental na face fronteira ao continente desaparecido, mostrando que dali é que vieram.
O idioma dos bascos não tem afinidade com nenhum outro da Europa ou do Oriente e muito se aproxima dos idiomas dos americanos aborígines.

Também se verificou que o fundo do Atlântico está lentamente se erguendo: a
sondagem feita em 1923 revelou um erguimento de quatro quilômetros em 25 anos, o que concorda com as profecias que dizem que a Atlântida se reerguerá do mar para substituir continentes que serão, por sua vez, afundados, nos dias em que estamos vivendo.

Os chineses, mongóis em geral, inclusive os javaneses, são na Ásia os remanescentes desses povos no seu período de natural decadência etnográfica.

XVI - A QUINTA RAÇA

- "Se o sol da África incubou a raça negra, direi que os gelos do pólo ártico viram a eclosão da raça branca. Estes são os Hiperbóreos dos quais fala a mitologia grega.

Esses homens de cabelos vermelhos, olhos azuis, vieram do norte, através de
florestas iluminadas por auroras boreais, acompanhados de cães e de renas, comandados por chefes temerários e impulsionados por mulheres videntes.



• druidas (termo Celta que significa "de Deus" e "ruído que fala": intérprete de Deus médium.

Ao se estabelecerem no centro da Europa os Hiperbóreos, logo a seguir e antes que pudessem definitivamente se fixar, foram defrontados pelos negros que subiam da África, sob a chefia de conquistadores violentos e aguerridos, que abrigavam suas hordas sob o estandarte do Touro, símbolo da força bruta e da violência.

Essas duas raças que assim se enfrentavam, representando civilizações diferentes e antagônicas, preparavam-se para uma guerra implacável, uma carnificina inglória e estúpida, quando os poderes espirituais do Alto, visando mais que tudo preservar aqueles valiosos espécimes brancos, portadores de uma civilização mais avançada e tão laboriosamente selecionados, polarizaram suas forças em RAMA, jovem sacerdote do seu culto - o primeiro dos grandes enviados históricos do Divino Mestre - dando-lhe poderes para que debelasse uma terrível epidemia que lavrara no seu povo e adquirisse junto deste,enorme prestígio e respeito.

Esses mesmos homens que, tempos mais tarde, se espalharam dominadoramente em várias direções, mas, notadamente para o Ocidente, conquistando novamente a Europa até as bordas do Mediterrâneo, nessas regiões plantaram os fundamentos de uma civilização mais avançada que todas as precedentes e da qual somos todos os homens brancos, os atuais descendentes e herdeiros.

São as seguintes:
1ª ) A raça formada por espíritos que viveram no astral terreno, que não possuíam corpos materiais, e, por isso, não encarnaram na Terra. Característica fundamental: "astralidade".

2ª) A raça formada por espíritos já encarnados, que desenvolveram forma, corpo e vida própria, conquanto pouco consistentes.
Características: "semi-astralidade".

3ª) Raça Lemuriana - Estabilização de corpo, forma e vida, e acentuada eliminação dos restos da "astralidade inferior". Com esta raça começaram a descer os capelinos.
Não se conhecem as sub-raças.

4ª ) Raça Atlante - Predomínio da materialidade inferior. Poderio material.
Grupos étnicos: Romahals, Travlatis, Semitas, Acádios, Mongóis, Turanianos e
Toltecas.

5ª) Raça Ariana- Predomínio intelectual. Evoluiu até o atual quinto grupo étnico, na seguinte ordem: indo-ariana, acadiana, caldaica, egípcia, européia.




Apesar de pertencermos à Quinta Raça ainda existem na crosta planetária
povos representantes das raças anteriores (terceira e quarta) em vias de desaparecimento, nos próximos cataclismos evolutivos.

XVII - O DILÚVIO BÍBLICO

O dilúvio narrado na Bíblia representa a invasão da bacia do Mediterrâneo pelas águas do oceano Atlântico, quando se rompeu o istmo de Gibraltar com o afundamento da Pequena Atlântida e seu cortejo de distúrbios meteorológicos

Com a descrição do dilúvio asiático e de acordo com a divisão que adotamos para a história do mundo, como consta do capítulo III, aqui fica encerrado o Primeiro Ciclo, o mais longo e difícil para a evolução planetária, que abrange um período de mais de meio bilhão de anos.

XVIII - OS QUATRO POVOS

Após essas impressionantes depurações, os remanescentes humanos agrupados, cruzados e selecionados aqui e ali, por vários processos, e em cujas veias já corria, dominadoramente, o sangue espiritual dos Exilados da Capela, passaram a formar quatro povos principais, a saber: os Árias, na Europa; os Hindus, na Ásia; os Egípcios, na África e os Israelitas, na Palestina.

Os ÁRIAS, após a invasão da Índia, para aonde se deslocaram, como vimos, sob a chefia de Rama, aí se estabeleceram, expulsando os habitantes primitivos, descendentes dos Rutas da Terceira Raça, e organizando uma poderosa civilização espiritual que, em seguida, se espalhou por todo o mundo.

Deles descendem todos os povos de pele branca que, um pouco mais tarde, conquistaram e dominaram a Europa até o Mediterrâneo.

Os EGÍPCIOS - os da primeira civilização - detentores da mais dinâmica sabedoria, povo que, como diz Emmanuel: "Após deixar o testemunho de sua existência gravado nos monumentos imperecíveis das pirâmides, regressou ao paraíso da Capela.

Os HINDUS se formaram de cruzamentos sucessivos entre os primitivos habitantes da região, que fecundamente proliferaram após as arremetidas dos árias para o Ocidente e para o sul, e dos quais herdaram conhecimentos espirituais avançados e outros elementos civilizadores.

Os ISRAELITAS Povo que até hoje padece, como nenhum outro dos exilados, por haver desprezado a luz, quando ela no seu seio privilegiado brilhou, segundo a Promessa, na pessoa do Divino Senhor - o Messias





XIX - A MÍSTICA DA SALVAÇÃO

Sim: Rama, Fo-hi, Zoroastro, Hermes, Orfeu, Pitágoras, Sócrates, Confúcio e Platão (para só nos referirmos aos mais conhecidos na história do mundo ocidental) ou o próprio Cristo planetário em suas diferentes representações como Numu, Juno, Anfion, Antúlio, Krisna, Moisés, Buda e finalmente Jesus, esses emissários ou avatares crísticos, em vários pontos da Terra e em épocas diferentes, realmente vieram, numa seqüencia harmoniosa e uniforme, trazer aos homens sofredores os ensinamentos necessários ao aprimoramento dos seus espíritos, ao alargamento da compreensão e ao apressamento dos seus resgates, todos falando a mesma linguagem de redenção, segundo a época em que viveram e a mentalidade dos povos em cujo seio habitaram.

Assim, pois, a lembrança do paraíso perdido e a mística da salvação pelo regresso, tornaram-se comuns a todos os povos e influíram poderosamente no estabelecimento dos cultos religiosos e das doutrinas filosóficas do mundo

XXI - E O VERBO SE FEZ CARNE

marcou a abertura de um outro ciclo, em que os frutos dos ensinamentos
trazidos pelos Enviados do Senhor e por Ele próprio ratificados e ampliados, quando entre os homens viveu, brotassem, fecundos e promissores, da árvore eterna da vida, para que a evolução da humanidade, daí por diante, se desenvolvesse em bases morais mais sólidas e perfeitas.

XXII - A PASSAGEM DO MILÊNIO

Os homens se desviaram por maus caminhos e se perderam nas sombras da maldade e do crime.

Não virá Ele, é certo, conviver conosco novamente na Terra, como nos tempos apostólicos, mas, conforme estiver presente ou ausente em nossos corações, naquilo que ensinou e naquilo que, essencialmente, Ele mesmo é, a saber: sabedoria, amor e pureza assim seremos nós apartados uns dos outros.

Já dissemos e mostramos que, de tempos em tempos, periodicamente, a humanidade atinge um momento de depuração, que é sempre precedido de um expurgo planetário, para que dê um passo avante em sua rota evolutiva.

Os que já estão vindo agora, formando uma geração de crianças tão diferentes de tudo quanto tínhamos visto até o presente, são espíritos que vão tomar parte nos últimos acontecimentos deste período de transição planetária, que antecederá a renovação em perspectiva; porém, os que vierem em seguida, serão já os da humanidade renovada, os futuros homens da intuição, formadores de nova raça - a sexta - que habitará o mundo do Terceiro Milênio.

Por outro lado, as profecias, a começar do sermão profético de Jesus, todas se
referem a alterações no funcionamento do Sol e da Lua, e consultando, agora,
Nostradamus, o célebre médico e astrólogo francês falecido em 1566, temos que ele continua séculos depois. As profecias israelitas acrescentando-lhes detalhes impressionantes.
Quanto ao aparecimento de um cometa perigoso, diz ele: - "Quando o Sol ficar
completamente eclipsado, passará em nosso céu um novo corpo celeste, que será visto em pleno dia.
Aparecerá no Setentrião, não longe de Câncer, um cometa. A um eclipse do Sol sucederá o mais tenebroso verão que jamais existiu desde a criação até a paixão e morte de Jesus Cristo e de lá até esse dia. "

Ouçamos, agora, uma voz profética do Espaço, em mensagens mediúnicas:
"Como auxiliares dos Senhores de Mundos existem legiões de espíritos
eminentemente sábios e altamente poderosos, que planejam o funcionamento dos sistemas siderais, com milhões de anos de antecedência; outros que planejam as formas de coisas e seres, e outros, ainda, que fiscalizam esse funcionamento, fazendo com que as leis se cumpram inexoravelmente.
Há um esmerado detalhamento, tanto no trabalho da criação como no do
funcionamento dos sistemas e dos orbes. Enquanto a ciência terrestre se ocupa unicamente de fatos referentes aos limitados horizontes que lhe são marcados, a ciência dos Espaços opera na base de galáxias, de sistemas e de orbes, em conjunto, abrangendo vastos e incomensuráveis horizontes no tempo e no espaço.
No que se respeita aos astros individualmente e aos sistemas, a supervisão destes trabalhos compete a espíritos da esfera crística que, na hierarquia celestial, se conhecem como Senhores de Mundos.

Os períodos de expurgo estão também previstos nesse planejamento imenso.
Quando os orbes se aproximam desses períodos, entram em uma fase de transição durante a qual aumenta enormemente a intensidade física e emocional da vida dos espíritos encarnados ali, quase sempre de baixo teor vibratório, vibração essa que se projeta maleficamente na aura própria do orbe e nos planos espirituais que lhe são adjacentes; produz-se uma onda de magnetismo deletério, que erige um processo, quase sempre violento e drástico, de purificação geral.
Estamos, agora, em pleno regime dum período destes. O expurgo que se aproxima será feito em grande parte com auxílio de um astro 3.200 vezes maior que a Terra, que para aqui se movimenta, rapidamente, há alguns séculos, e sua influência já começou a se exercer sobre a Terra deforma decisiva, quando o calendário marcou o início do segundo período deste século.
Por outro lado, quando se aproximar, também sugará da aura terrestre todas as almas que afinem com ele no mesmo teor vibratório de baixa tensão; ninguém resistirá à força tremenda de sua vitalidade magnética; da Crosta, do Umbral e das Trevas nenhum espírito se salvará dessa tremenda atração e será arrastado para o bojo incomensurável do passageiro descomunal.
Com a verticalização do eixo da Terra, profundas mudanças ocorrerão: maremotos, terremotos, afundamento de terras, elevação de outras, erupções vulcânicas, degelos e inundações de vastos territórios planetários, profundas alterações atmosféricas e climáticas, fogo e cinzas, terror e morte por toda a parte.
Mas, passados os tormentosos dias, os pólos se tornarão novamente habitáveis e a Terra se renovará em todos os sentidos, reflorescendo a vida humana em condições mais perfeitas e mais felizes. A humanidade que virá habita-la será formada de espíritos mais evoluídos, já filiados às hostes do Cristo, amanhadores de sua seara de amor e de luz, evangelizados, que já desenvolveram em apreciável grau as formosas virtudes da alma que são atributos de DISCÍPULOS.
No fim deste século, o clima em todo o mundo estará mais quente, o nível dos
oceanos estará mais elevado e os ventos mudarão de direção.
Dizem eles que com o aumento da temperatura da atmosfera terrestre, no fim do século, as calotas polares terão retrocedido (diminuído) consideravelmente e haverá modificações na distribuição das chuvas.
Assim, pois, estamos no princípio das dores e um pouco mais os sinais dos grandes tormentos estarão visíveis no céu e na Terra, não havendo mais tempo para tardios arrependimentos.


O autor: O comandante Armond, assim conhecido por sua carreira na Força Pública do Estado de São Paulo, foi um dos grandes militantes espíritas no Brasil do séc. XX.
Nasceu em Guaratinguetá (SP), a 14 de junho de 1894, tendo se formado na Escola de Farmácia e Odontologia do Estado em 1926.
Por seu prematuro afastamento da ativa, em virtude de sério acidente que sofreu, pôde dedicar-se em tempo integral à Doutrina Espírita.
Consolidou a organização da Federação Espírita do Estado de São Paulo, atuando como Secretário-Geral nas décadas de 40, 50 e 60, onde contribuiu com a criação de vários programas de inestimável valor para a Doutrina, como a Escola de Aprendizes do Evangelho, o Curso de Médiuns e a Assistência Espiritual padronizada.
Seu nome também se encontra entre os fundadores da USE - União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo. Foi o inspirador da criação do movimento da Aliança Espírita Evangélica e do Setor 111 da Fraternidade dos Discípulos de Jesus.
Até seu desencarne, ocorrido em 1982, escreveu e publicou inúmeras obras doutrinárias de inestimável valor para o aspecto religioso do espiritismo

terça-feira

THC - O Universo Episódio 01 - Além do Big Bang [Dublado]

O Universo 6ª Temporada- Deus e o Universo - History Channel (Dublado)

Einstein e o Argumento para a existência de Deus



Albert Einstein e Deus.
Muito se ouve falar sobre a suposta religiosidade de A. Einstein, principalmente com estórias como a famosa discussão entre o cientista ainda jovem com seu suposto professor ateu, bem como sua frase mais mal empregada: “A religião sem ciência é cega e a ciência sem religião é manca.”
O Primeiro tópico não irei abordar, vou deixar um vídeo do meu amigo Daniel que o explica muito bem:

O segundo tópico, sobre a citação, é bem simples de se entender. A concepção de religiosidade de Einstein não é a mesma usada no senso comum. Ele não possui a visão de um Deus pessoal dotado de consciência e autonomia, Deus seria o próprio universo e tudo que está contido nele. A visão que aparentemente Albert Einstein possuía da religião era em um sentido restrito de “religação” com a natureza do universo. E podemos ver claramente isso nesses trechos de sua autobiografia:
“A mais bela experiência que podemos ter é a mística. Ela é a emoção fundamental que se acha no berço da verdadeira arte e da verdadeira ciência. Quem não sabe disso e já não consegue surpreender-se, já não sabe maravilhar-se, está praticamente morto e tem os olhos embotados. Foi a experiência do mistério – ainda que mesclada com a do medo – que gerou a religião. Saber da existência de algo em que não podemos penetrar, perceber uma razão mais profunda e a mais radiante beleza, que só nos são acessíveis à mente em suas formas mais primitivas, esse saber e essa emoção constituem a verdadeira religiosidade; nesse sentido, e apenas nele, sou um homem profundamente religioso.”
E mais:
 ”Nós, seguidores de Espinosa, vemos nosso Deus na maravilhosa ordem e submissão às leis de tudo o que existe, e também na alma disso, tal como se revela nos seres humanos e nos animais. Saber se a crença em um Deus pessoal deve ser contestada é outra questão. Freud endossou essa visão em seu livro mais recente. Pessoalmente, eu nunca empreenderia tal tarefa, pois essa crença me parece preferível à falta de qualquer visão transcendental da vida. Pergunto-me se algum dia se poderá entregar à maioria da humanidade, com sucesso, um meio mais sublime de satisfazer suas necessidades metafísicas.”

“Não consigo conceber um Deus que premie e castigue suas criaturas, ou que tenha uma vontade semelhante à que experimentamos em nós.”  
Mesmo se Einstein acreditasse no Deus judaico cristão ou qualquer outro Deus, usar isso como argumentação caracteriza uma falácia chamada de Argumentum ad verecundiam que é o apelo à autoridade, como se todo pensamento de uma pessoa fosse uma verdade e a mesma não fosse passiva de erros.